quarta-feira, junho 25, 2008

A vida sem você, não é vida

A briga inflama a flâmula que balança o calor,

Na cama derrama as lágrimas do amor,

Se você ama não adianta querer esquecer, porque é lembrar,

Amar não é só comemorar, é estar,

Ao lado, do lado esquerdo do peito,

A vida engana e às vezes da gana,

Mas a sua voz me chama e faz ver, lá, das nuvens,

O que é viver,

E pergunto-me por te conhecer,

Que vida seria essa,

Sem você?

Ricardo Melo

sexta-feira, junho 13, 2008

O chocolate na alimentação do praticante


Há pouco tempo escrevi sobre alimentação biológica e dicas para uma evoluçõa metabolizável na prática do Yôga Antigo.
A filosofia ancestral possui uma alimentação compátivel com as técnicas e a proposta final, o autoconhecimento. Chama-se ovolactovegetarianismo.
Entretanto o aluno iniciante, que está na primeira fase, pré-Yôga, não precisa seguir a risca esse sistema alimentar, nem nunca terá obrigação de segui-lo.
Entretanto dicas para um melhor desempenho sempre são bem vindas.
Citei no outro artigo a redução do açúcar, sal, gorduras, desenvolver a frugalidade etc.
Isso, não só para um melhor desempenho nas técnicas, mas para sermos mais longevos e saudáveis.
Há muita discondância sobre os efeitos do café, chocolate entre outras coisas. Muitas pesquisas remetem as boas consequências e outras o contrário.
Por exemplo: “Na Alemanha, onde um estudo bem conduzido levou à conclusão que o chocolate é útil no combate a pressão arterial e na prevenção de doenças isquêmicas decorrentes da elevação da pressão arterial”
http://www.abcdasaude.com.br/.
São estudados diversos componentes do cacau que têm relação positiva ao combate da hipertensão arterial. Ele sozinho é amargo. mas associado ao açúcar, como no caso do chocolate, pode torna-se um grande vilão para dietas de emagrecimento e aos diabéticos.
Outro estudo diz que uma dose diária de chocolate amargo pode ajudar a reduzir os sintomas da Síndrome da Fadiga Crônica, apontaram cientistas britânicos.Pacientes que participaram de um estudo piloto realizado pela Hull York Medical School revelaram que ficaram menos cansados depois de comerem chocolate com alta concentração de cacau.
A Síndrome da Fadiga Crônica é uma condição caracterizada por uma profunda fadiga muscular após esforços físicos.
Os sintomas ainda incluem dor de cabeça, memória fraca, dificuldade de concentração, perturbação do sono e irritação.
A partir de pesquisas e estudos cada um deve escolher o que é melhor pra si e principalmente observar a reação do seu corpo após a ingestão do alimento, assimilação e o momento de eliminá-lo. Podemos buscar uma orientação de nutricionistas ou médicos em casos específicos.
O sistema alimentar do ovolactovegetarianismo não exclui o chocolate (lacto = leite). Para alguns isso parece óbvio demais, mas ressalto que muitos outros não têm consciência disso.
"O chocolate é um alimento muito nutritivo. Contém
proteínas, gorduras, cálcio, magnésio, ferro, zinco, caroteno, vitaminas E, B1, B2, B3, B6, B12 e C. Como já dito, estudos recentes sugerem a possibilidade de o consumo moderado de chocolate preto e amargo trazer vantagens para a saúde humana, nomeadamente devido à presença de ácido gálico e epicatecina, flavonóides com função cardioprotectora. Sabe-se que o cacau tem propriedades antioxidantes. O chocolate constitui ainda um estimulante devido à teobromina, embora de fraca capacidade. O chocolate também possui cafeína e sua ingestão faz com que o corpo libere neurotransmissores como a endorfina". Wikipedia.
Como todo alimento, o excesso é prejudicial. Muito pior pode ser poluir o corpo com uma imensa vontade de ingeri-lo e não fazê-lo, pois, não queremos engordar ou algo do gênero.
Se você têm carencia de chocolate ou qualquer outro alimento, ou simplesmente come em excesso, deve buscar a orientação de um especialista.
É provável que o distúrbio tenha um vínculo com a esfera emocional e com excesso de ansiedade, que é compensado com o ato de comer.
Desmistificamos o fato de que um Instrutor de Yôga como sim chocolate. Será uma opção pessoal não comê-lo, mas não uma regra.
Nossa sugestão é saber observar-se, um dos preceitos do nosso código de ética. A partir daí, cada qual faz a sua escolha.

Curiosidade

"Antes dos espanhóis chegarem às Américas, os astecas já conheciam o cacau. Com elas, faziam um líquido escuro que chamavam de xocoatl. Em 1502, a ilha de Guanaja, habitada pelos astecas, povo místico e religioso, recebeu a esquadra de Colombo. O navegador foi um dos primeiros europeus a provar o sabor do chocolate". Wikipedia.

Ricardo Melo

Receita - Cookie de chocolate

INGREDIENTES:

1 xícara de açúcar mascavo
1 xícara de açúcar
1 xícara de manteiga ou margarina
2 ovos
1 colher de sopa de açúcar de baunilha ou gotas de essência de baunilha
3 xícaras e 1/2 de chá de farinha de trigo (mais ou menos)
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de sopa de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal
1 xícara e 1/2 de aveia média
1 xícara de chocolate meio amargo em lascas ou gotas
4 colheres de sopa de nozes ou amendoim moído (opcional)
MODO DE PREPARO:

1. Na batedeira, bata os açúcares, manteiga, ovos e a baunilha por 5 minutos.
2. Pare de bater e adicione a farinha, o sal, o bicarbonato, o fermento, a aveia e o chocolate em lascas ou em gotas e por último as nozes.
3. Coloque a massa em forma untada.
4. Faça bolas pequenas e deixe distantes (5 cm) uma das outras.
5. Asse em forno com temperatura de 210º graus por aproximadamente 13 minutos.
6. Tire do forno e deixe descansar 2 minutos na forma e depois transfira para um prato.
7. Estes cookies ficam macios e saborosos.

Bom apetite!


sábado, junho 07, 2008

Um voto de admiração e o prazer de praticar

Nossa cultura atual mais uma vez quase nos fez distorcer um conhecimento nobre.

Há pouco tempo[1], fruto da sociedade capitalista, o indivíduo se transformou em alvo de consumo. Culturas, costumes, religiões etc. se transformaram e deram origem a serviços e produtos.

Empresários, comerciantes entre outros, muitas vezes são rendidos e impulsionados a falar mentiras para simplesmente sobreviver no mercado.

Aqui curvo-me aqueles que conseguiram transpor estes obstáculos e ainda fizeram deles impulso para serem alavancados a um outro patamar dentro desta selva de informações.

Existe um grande degrau que afasta os que apenas querem vender dos que possuem uma mensagem e ética para não usurpar algo nobre, independentemente da área de atuação.

Cito o exemplo de DeRose, pois o acompanho em seu trabalho, sendo Instrutor de SwáSthya e diretamente supervisionado pelo mesmo. Ele obrou para que o Yôga mantivesse sua originalidade. Batalhou para que não fossemos vendidos a uma nova ótica que, por fim, faria muitos ensinamentos permanecerem adormecidos.

Pouco consegue-se medir o quanto foi árduo este processo, que hoje está mais do que consolidado. Nosso Método está arraigado em vários países.

O mesmo não aconteceu com muitos tipos de Yôga.

Hoje, DeRose e profissionais da nossa estirpe, sustentam a seriedade e levam como lema a seguinte frase: não vendemos benefícios. Poucos teriam coragem de erguer esta bandeira.

Aqui ressalto a importância de que a prática do Yôga não deve ser focada em conseqüências e efeitos.

Deve ser impelida por amor e vontade de desfrutar tudo aquilo que está envolvido.

Claro que vamos encontrar uma série de melhorias em nossas vidas em distintas áreas. Entretanto ao encontrar a nossa família é preciso identificar-se, senão o verdadeiro conhecimento será automaticamente bloqueado em um processo inconsciente por falta de afinidade.

Acabará por ficar contente com os efeitos esplendorosos e duradouros de um Yôga legítimo, mas não verá atrás desse véu a grande revolução interna proporcionada pela alquimia de técnicas, convivência, humildade, disciplina, comportamento entre outras coisas.

Portanto, pratiquemos por prazer, pelo desafio e amor ao que escolhemos. Seja Yôga, ou qualquer filosofia. Até mesmo dança, artes marciais etc. Façamos por que gostamos.

Cada qual atingirá o nível que lhe convier, respeitando seus limites individuais.

Assim seremos mais bem sucedidos em tudo e, com certeza, pessoas mais felizes, porque não teremos a obrigação cultural de querer sugar efeitos. Mas o dever natural de estar de bem com a vida, pois é biológico e inerente a um ser saudável.

[1] Levando em consideração a história da humanidade.
Ricardo Melo