sexta-feira, dezembro 21, 2007

Impulso para o próximo ano!

Impressionante como o tempo passa rápido ás vezes.

Ainda bem que à medida que vamos ficando mais conscientes o tempo fica mais devagar, pois podemos aproveitar cada segundo.

Ou seja, o Yôga faz com que possamos aproveitar mais a vida.

Já é o quinto ano que me sento ao computador e escrevo sobre o nosso fim de ano e faço uma reflexão sobre o natal. Cinco anos dando aula. Parece que foi ontem.

Ano passado lembro-me que me sentei no último dia, antes da virada e escrevi as coisas que eu gostaria de realizar neste ano de 2007.

Anotei no meu outlook e tenho registrado tudo até este momento.

Conquistei algumas coisas importantes daquela lista.

No ano anterior eu simplesmente cumpri 90% do que me propus.

Entretanto, neste ano de 2007, não foi igual.

Em nenhum instante parei para reavaliar os meus objetivos.

Um grande erro pra quem gosta de planejar.

Planejar, agir, avaliar e agir conforme as avaliações. Esta é a fórmula correta.

Felizmente me preocupo em aprender com o erro.

Tive muitas percepções. Duas que gostaria de compartilhar com vocês.

A primeira e simples reflexão (totalmente pessoal) é que o início do ano tem muita força.

Ele por si só já gera reflexões. Portanto, aproveitemos este momento, pois a atmosfera impulsiona essa atitude.

A segunda é que à medida que vamos aprendendo, conversando, lendo e conhecendo algumas coisas, (conhecendo principalmente nós mesmos), nossos valores mudam.

Talvez o conceito valores possa trazer confusão. O fato é que mudamos a nossa forma de ver o mundo por uma série de motivos.

Sempre que mudamos isso, temos que rapidamente rever o nosso planejamento.

Quando algo externo nos faz mudar o ponto de vista e não conseguimos nos planejar e se adaptar aquilo, rapidamente estaremos frustrados.

Literalmente desajustados.

E se investirmos alguns instantes do nosso dia para reavaliar isto, logo ficaremos mais felizes.

Mesmo que seja um planejamento mental.

A sua visualização, sua inspiração etc. devem seguir a linha nova de pensamento.

Este assunto não é muito fácil de digerir, já que temos milhares de variantes e interpretações.

Enfim, espero poder ter passado um pouquinho do que queria.

É assunto pra escrever um livro.

Desejo um feliz natal, repleto de coisas boas, de conquistas e vitórias.

De muita alegria e amor.

Um feliz ano novo!

Foi muito bom estar com você neste 2007.

Um forte abraço,

Ricardo Melo

terça-feira, novembro 20, 2007

Banco do Brasil realiza pesquisa de satisfação e adesão

O Banco do Brasil, CSO - COMP realiza pesquisa positiva sobre a prática de SwáSthya Yôga na empresa.

As aulas acontecem 6 vezes por semana e vem consquistando os colaboradores pela vasta opção de técnicas e seriedade do trabalho.

Foram 24 entrevistados, 21 que frequentam as práticas.

Todos os participantes estão satisfeitos com a prática escolhida.

O instrutor foi avaliado por 18 pessoas como excelente e 3 o avaliaram como bom.

ECOA - Equipe de Comunicação e autodesenvolvimento.

quarta-feira, novembro 14, 2007

Se o mundo acabasse amanhã e só eu soubesse...


O amanhã não acaba. Ele não existe. Ricardo Melo

E se o mundo acabasse amanhã...

E só eu soubesse. Deixe-me pensar...

Se o mundo acabasse amanhã, daria a volta pela quadra da minha casa para ir ao meu trabalho,

Olharia a construção ao lado,

Degustaria a comida de minha mãe com muito prazer,

Encontraria meus amigos,

Com certeza gostaria de sorrir neste dia, de ficar triste, nem tanto, mas ficaria,

Daria um beijo maravilhoso em minha namorada, um abraço na minha família,

Daria aula com a maior vontade que já tive, com orgulho daqueles que se encorajaram em estar ali comigo,

Sentiria meu coração, minha respiração e agradeceria a vida que tive e tenho,

Continuaria meus grandes projetos, mesmo que não concluindo ainda,

Pensaria no meu futuro como se ele pudesse existir, relembraria meus sonhos,

Ao final do dia, um cumprimento a todos ao meu redor,

No meu carro lançaria um olhar através da janela,

Ainda com meus paradigmas enxergaria o mundo, tentando aprender,

Voltaria pra casa, uma última leitura,

E lá, jaz mais um dia, comum na minha vida... Porque nada mudaria.

E como todo bom poeta, filósofo, músico, artista etc. sempre diz: viva a vida como se não houvesse amanhã...

E se você pensar em mudar quando imaginar que o mundo não estará aqui amanhã, sugiro que reveja algumas coisas ai dentro...

Seja feliz hoje, agora e não depois.

Ricardo Melo

terça-feira, outubro 23, 2007

Cuidados com a nossa visão


Os olhos são órgãos que trabalham cerca de dezessete horas por dia. Mesmo durante o sono se movem, causando estímulos ao nervo ótico.
O sentido da visão é responsável por 80% das informações que recebemos do ambiente externo.
Sendo assim tão importantes e solicitados, é normal que sofram algum tipo de desgaste, cansaço ou falta de vitalidade.
O SwáSthya Yôga, é um método ultra-integral de aperfeiçoamento do indivíduo. Nesta filosofia encontramos técnicas que cuidam dos nossos olhos, energizando e revitalizando a região. É chamada de trátaka[1], a limpeza do globo ocular.
Para realizar a técnica bastam alguns minutos. Se feita de forma sistemática gera conseqüências muito positivas.
Das variações existentes para executá-la, veremos hoje apenas uma forma.
Sente-se de preferência com a coluna bem ereta. Observe a cabeça firme no prolongamento da coluna. A posição em que você estiver deve ser confortável e agradável. Abra os olhos e procure não piscar até o fim da técnica.
Comece voltando os olhos para a ponta do seu nariz. Fixe o olhar e tente não mover mais os olhos, porém não force nada. Deixe o aparato ocular se acomodar. Não comece com muita intensidade. Permaneça assim cerca de trinta segundos. Em seguida, ainda sem piscar, volte os olhos para cima. Mantenha a cabeça imóvel.
Lentamente comece a mover os olhos gerando amplitude de forma circular. Expanda ao máximo os movimentos para que eles atinjam a plenitude do seu campo visual. Ao final, quando chegar com os olhos novamente voltados para cima, você terá dado uma volta de 180º. Depois, compense fazendo a mesma execução só que no outro sentido. Realize duas voltas de 180º para cada lado.
Termine focando novamente o olhar na ponta do nariz por alguns instantes e em seguida volte os olhos para o espaço entre as sobrancelhas. Agora, pisque a vontade e depois feche os olhos, deixe-os confortavelmente imóveis, assimilando os efeitos da técnica.
Lacrimejar é bem comum e importante para produzir uma purificação da região. Enquanto isso atrite fortemente as mãos até que elas fiquem quentes. Logo, aproxime o centro das palmas das mãos dos olhos o suficiente para sentir a projeção do calor. Sinta a energia térmica penetrando a cavidade ocular. Em seguida, toque o centro das palmas sobre as pálpebras, movimente as mãos com cuidado, gerando um carinho por esta área do seu corpo agora revitalizada.
O trátaka dissipa a carga de tensão acumulada, alonga músculos e nervos, faz com que o sangue flua livremente, lubrificando e limpando a superfície externa. Desenvolve-se com o tempo melhores reflexos através do desenvolvimento da visão periférica que é a nossa capacidade de enxergar objetos fora do foco principal, surgida durante o nosso processo natural de evolução como uma forma de defesa contra ataques repentinos de predadores.
Essa técnica pode ser feita todos os dias, sem despender mais do que dois minutos. Sempre com moderação. A sugestão é de que seja feita pelo menos uma vez por semana.
Instra. Letícia Braga

[1] Se desejar conhecer mais técnicas do Yôga Antigo basta consultar o livro Tratado de Yôga, (DeRose, Ed. Nobel).

quarta-feira, outubro 17, 2007

Maturidade, o pilar da eficácia e sucesso

Um antigo colega estes tempos comentou-me o fato de saber fazer muitas coisas. Articulou com um bom português suas diversas habilidades e dizia-se seguro no mundo por isto.

Falava diversas línguas, sabia cozinhar impecavelmente, desenhava, cantava etc.

Fiquei feliz por ele ao ouvir atentamente suas frases.

Entretanto era nítida a aflição que o fazia falar sem parar.

Este mesmo amigo, assim como outros amigos meus, colegas e pessoas que nem conheço, são especiais. Elas conseguem aprender muitas coisas diferentes e desconexas.

Porém este colega de longa data não estava bem. Não estava feliz. Não tinha um norte em sua vida.

Constatei o fato logo após ouvi-lo comentar seguidamente em um único fôlego mais dez possibilidades sobre o que ele poderia fazer de sua vida.

Há mais de quarenta anos ele estava praticamente na mesma, sem muita alegria, dependente emocionalmente da sua família, seus colegas e seu passado.

Ele aprendera aquilo tudo para sentir-se seguro. Segurança que era bom, nada. Precisava de muito e muitos em vários aspectos.

Fulano, este que uso como exemplo, era dependente e não se flagrava.

Frequentemente necessitava de um amparo excessivo. Uma mão que acariciasse a cabeça e dissesse que tudo bem, eu lhe ajudo.

A dependência emocional impedia-o de ser independente financeiramente. E mesmo que fosse rico, seria infeliz.

Este colega relatava-me sua vontade de ser feliz plenamente e alcançar o sucesso. Mas faltava algo que eu não compreendia e não pude ajudá-lo. Sei que uma frase em nossa vida pode ser crucial. Por mais simples que seja. Ma não arrisquei.

E foi na simplicidade de uma leitura noturna que pude vislumbrar um ciclo natural importante ao nosso crescimento profissional e pessoal.

Os estágios inerentes a nossa evolução culminam na máxima eficácia de um ser o que leva a sensação de realização e sucesso.

Observando o caminho natural da evolução podemos conscientizar mais facilmente os desafios desprendendo-nos do passado arraigado.

Ao nascermos, começamos dependentes, precisamos de tudo para que aja a sobrevivência. Alimento, carinho etc.

À medida que evoluímos começamos a fase de busca da independência. Oscilamos muito neste momento.

Libertar-se da dependência exige maturidade exclusivamente emocional.

Nesta fase alguns não conseguem, por diversos fatores, sair da passividade. Em alguns pontos um pequeno vínculo pode ser fatal para a evolução.

Escutei um dia uma mulher comentar as suas amigas:

_ Ando indecisa, sem estímulos. Agora que me formei não sei mais o que fazer. Já procurei vários cursos para passar o tempo, quero ver se viajo para algum lugar e sentir o que acontece. Estou bem confortável em casa, mas não estou feliz.

A formação perde o sentido quando se defronta com a dependência emocional. Afinal, forma-se pra quê? Achei que era para sermos profissionais...

Muitos culpam a educação familiar. Faz sentido. Mas a verdade é que quando se quer se faz. O problema é querer. Querer ser independente vem de dentro.

Para passar ao paradigma do eu é necessário ao alcance da independência emocional.

Eu posso
Eu tenho
Etc.

Felizmente ser independente não é o último estágio para o alcance do máximo de um ser.

Mas é uma passagem tão importante que alguns se apegam a ela e não chegam a próxima fase: a interdependência.

Ser independente, por tanto, não nos trás a plenitude do sucesso que temos potencial.

Interdependência é o extra luxo da consciência humana em termos de relacionamentos. Explora-se conscientemente o máximo das nossas habilidades através da união. Por sua vez, faz-se necessária a maturidade mais elevada.

Pensar que você pode unir, por exemplo, sua capacidade de raciocínio a outras pessoas para explorar um resultado eficaz é fascinante.

Sendo interdependentes temos a oportunidade de explorar de forma significativa e profunda as capacidades dos outros. Conseguimos acesso aos imensos recursos dos demais seres humanos e eles dos nossos.

A união de habilidades nos leva a eficácia e a eficácia ao sucesso.

Eficácia longe do sentido neurótico de lutar contra o relógio e ser consumido pelo tempo.

A eficácia se caracteriza quando não destruímos os ativos que nos dão retorno e o corpo é um deles.

Eficácia inteligente.

Algo tão básico me soou tão claro...

Em homenagem ao meu colega senti-me obrigado a compartilhar deste momento.

Lembro que ter princípios e valores bem definidos tornam a vida mais clara e mais justa para com os outros companheiros de jornada. Ou seja, todos que estão vivos enquanto estamos vivos.

Esforcemos-nos para amadurecer conhecendo verdadeiramente nossos potenciais e qualidades, evoluindo sempre.

Espero que meu colega tenha oportunidade de ler isto.


Inspirado no livro, Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – Stephen R. Covey – Ed. Franklin Covey.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Conscientizando a amizade...

Saber é: conseguir ensinar aquilo que se supõe como sabido. Ricardo Melo

Uma amizade não se constrói do dia pra noite…

Mas, também não surge só após vinte anos de contato,

Ela apenas estará sendo fortalecida,

Pois já estava ali desde o primeiro instante,

Ser amigo é querer bem,

E se não estiver,

É apenas estar ao lado.

Construir um laço como este é lindo,

Trabalhar juntos é memorável,

Criar algo em dupla é incrível!

Agora, fazer tudo isto ao mesmo tempo,

Não tem adjetivo,

Simplesmente,

Penso e fico feliz...

Simplesmente, penso e... fico feliz...

Pense nisto.

Ricardo Melo

terça-feira, outubro 02, 2007

Pelo amor de alguma coisa de valor!

Nada melhor do que um lugar para divulgar nossas idéias, pensamentos e devaneios.

Mas nada se compara a ter alguém para discutir ou poder dar sua opinião.

Na era da informação isto tem sido comum. Em alguns grupos a comunicação é tão rápida e necessária que os que não informam tendem a aceitar aquilo que é informado pelos outros.

Minha reflexão da semana é intrigante e dependendo do momento maçante.

Mas vale muito a pena tentar. Lá vai:

Qual seria o mundo ideal para você?

Creio que tenha sido rápido. Achou difícil? Veja alguns detalhes que refleti estes tempos, talvez o ajudem a abrir algumas portas ai dentro.

Algum dia você já se deu o direito de imaginar, pelo simples exercício da psique, o mundo sob o seu amparo, idéias, pensamentos e valores?

Há tempos não vejo uma boa discussão sobre um mundo melhor em uma roda de amigos. Temos muito o que fazer durante nosso dia...

O fato desencadeador da minha preocupação foi acompanhar o processo de geração de uma criança. Acompanhei até o nascimento, e se você tiver oportunidade similar, talvez entre na mesma tônica.

Retornando ao assunto.

Era um sonho de criança imaginar o mundo melhor...

Somos adultos resignados? Acho que não. Questionemos-nos então:

Será que não pensar no fato é escolher aceitar tudo isto que vivemos?

Será que não pensar nisto é achar que esta seria a vida ideal?

Será que temos medo, ou simplesmente nunca nos deram este direito?

Idealizar um mundo pode realmente soar como algo subversivo.

Digo a você que não.

Façamos uma experiência.

Feche os olhos. Veja o tamanho deste planeta. Permita-se ampliar a consciência e tocar o mundo com ela.

Achar que o que acontece lá no outro lado não lhe influencia aqui agora, é um pensamento atrasado.

É só ver a natureza ao redor, além disto, milhares de outras coisas. Existem muitos estudos científicos nesta área. Na verdade é só acordar para vida e ver que faz sentido.

O mundo pode ser interpretado pela união do estado de consciência de todos os seres vivos, o registro deixado por todos que aqui já passaram e é, por incrível que pareça, um pedaço dos que ainda nem nasceram, pois pensamos neles.

O seu mundo, como seria?

Imagine com mais força, organize o turbilhão de pensamentos.

Difícil? Sei que é. Sugiro algo diferente então.

Visualize todas as suas qualidades, habilidades, valores, capacidades, defeitos etc. multiplicados pelo seu tamanho e importância. Quanto maior, mais estas características se sobressaltam.

Não quero cair no velho chavão da política. Porém lembro que os fatos políticos da TV acontecem todos os dias em bilhares de empresas, pequenas organizações, famílias, colégios, favelas etc. O dia-dia para alguns é pior do que o que se tem visto nos noticiários.

Quando vemos fatos cabeludos podemos exercitar nossa percepção e talvez se nos enxergarmos poderemos ter consciência que assim um dia já fizemos, em nível maior ou menor. Um espelho trocando de canal...

Chegamos a um ponto obscuro e temos dúvidas se há menos pessoas com boas intenções do que as más intencionadas. Qual é o nosso time?

Não responda ainda.

Fato sabido é que se não há uma estrutura sedimentada no próprio ser, quando um destes cresce na sociedade seja qual for a área o que acontece é desastroso.

Problema agravado pelo fato de ser permitido comprar, ceder, engambelar uma hierarquia.

Muitas vezes cresce-se, não por mérito. Mas por manipulação, por dinheiro, interesses pessoais, sedução e tudo aquilo que sabemos. Não seja cúmplice de algo assim. Nem se aceite subindo assim. Faça políticas mais inteligentes e honre o título homo sapiens sapiens.

Para responder a última pergunta exercite sua consciência e sempre que cometer algo que sua própria consciência sabe não ser socialmente correto, imagine-se crescendo e fazendo o mesmo em nível maior, maior, maior, maior... sinta-se como a pessoa mais influente do mundo!

Quando você toma uma atitude destas incorretas, estará fortalecendo a energia que fomenta este tipo de atitude no mundo. Você será um deles, e estará em um patamar menor, somente por falta de oportunidade. Lembre-se que somos mamíferos condicionados.

Fará parte do grupo que mina o mundo, só que em uma subdivisão subalterna e diminuída, o que é muito desclassificado.

Pense.

Seu mundo, como seria? Se seu mundo fosse norteado pelos seus valores, qual seria a imagem dele? Qual o grupo que você se encontra? Os que crescem e levam mundo e outras pessoas junto ou os que crescem e enterram o mundo?

Não importa o tamanho da pá, você vibra igual. Tem um grupo neutro muito extenso. Não enterra mais é enterrado. Vimos que quem não informa na era da informação pode estar concordando com quem informou mais rápido. Quem não age é cúmplice.

E agir não pode ser tão complexo. É só falar, fazer e dar o exemplo.

Sempre que for freada e superada a tentação da corrupção estará dando passo a liberdade e a um novo mundo.

Por fim nosso último exercício de imaginação.

Se no mundo restasse um único ladrão, só ele, perdido, em meio a extensa população de mais de 6 bilhões de pessoas, qual seria o olhar de todos sobre ele caso roubasse um centavo?

Um olhar incrédulo de mais 6 bilhões de pessoas! Impossível sobreviver. Claro que a humanidade precisa dar um passo que ultrapassa a imaginação para que algumas pessoas não precisassem disto para sobreviver. Entretanto em um grupo pequeno funciona igual. Se só um está fora do eixo provavelmente haverá uma alto-exclusão ou um processo muito sofrido de ajuste.

As coisas podem até demorar a aparecer, mas aparecem. Esta é a lei.

São muitas coisas. Espero ter-me feito claro. Meu objetivo é tirá-lo da casca quase inquebrantável da barreira mental, os paradigmas de forma simplória e real.

Pense, por favor, pra que pelo menos aja mundo daqui há alguns séculos.

Influencie através do seus valores.

Não seja pequeno, seja todos nós, pelo amor de alguma coisa de valor!

quinta-feira, setembro 20, 2007

Respiração, o motor da vida

Neste momento, se você decidisse parar de se alimentar, quantas semanas sobreviveria?
E talvez arriscasse parar de beber água, quantos dias suportaria?
Porém, tente parar de respirar. Quantos minutos conseguiria estar acordado, lúcido e vivo?

É inegável a importância da respiração no funcionamento do organismo humano. É a função orgânica mais importante de todas! Mas qual atenção é dada pra ela durante o cotidiano?

A verdade é que a maioria dos adultos respira de forma incorreta.

Nos meus primeiros anos de magistério já pude confirmar aquilo que os mais antigos falavam. Mais de 90% dos alunos que iniciam um trabalho relacionado ao Yôga não respiram bem durante o dia e pior ainda nem sabem o que seria uma respiração correta.

Durante o dia a respiração funciona automaticamente. Se você educou os pulmões e músculos participantes da respiração incorretamente, você irá de fato fazer o movimento errado ao respirar. Se você nunca fez algo específico para melhorar sua condição pulmonar é bem provável que também esteja dentro do grupo que respira precariamente (levando em consideração o potencial humano).

Comparo a respiração com a mecânica de um jogador de tênis. Durante a execução do movimento da raquete o jogador não racionaliza 100% do processo. Ele apenas visualiza a jogada ou onde deseja lançar a bola. Para isto existem os treinamentos da mecânica do movimento (no nível avançado do tênis treinam-se todas as situações possíveis em um jogo). Há uma educação da musculatura para que o movimento aconteça correto mesmo em situações de reflexo, impedindo uma lesão proporcionada por um movimento errado.

Perceba que é impossível passar o dia inteiro pensando na respiração sendo que temos milhares de outras coisas para nos preocupar. Por isso, treina-se, até fluir naturalmente.

Não é difícil chegar a um bom patamar respiratório que lhe garanta um nível considerável de oxigênio e energia vital mantendo uma vida saudável, até porque a maioria das pessoas não deseja ser recordista de apinéia (o SwáSthya Yôga também oferece trabalhos personalizados para este público).

Em algum momento da vida, você já respirou melhor, de forma mais ampla e completa.

Isto faz algum tempo... foi quando você nasceu. Naquele momento a natureza lhe ofertou o dom de respirar com a região abdominal (veremos mais adiante a importância desta parte dos pulmões).

Uma série de fatores nos fizeram desaprender este bem precioso. Repressão, timidez, medo etc. coisas que se refletem no aspecto físico. Sim, seu emocional influência seu corpo e uma das ligações entre a estrutura física e seu subconsciente é a própria respiração.

Resumindo: seus condicionamentos e registros antigos, bons ou ruins, influenciam a sua respiração.

O contrário também acontece e esta é uma das grandes mágicas da vida. Mudando a respiração pode-se atuar em aspectos muito positivos em qualquer área do nosso organismo.

A respiração pode ser vista por alguns pontos de vista.

Vejamos alguns que considerei interessantes de ressaltar aqui:

1 - Ela pode funcionar como um termômetro, um marcador, de como estamos emocionalmente e mentalmente na maior parte do tempo. Dois exemplos simples:

a) Respiração rápida é sinônimo de ansiedade, de dispersão mental e muitas vezes infelicidade.

b) Respiração lenta denota concentração, foco, objetividade, lucidez etc.

O que é levado em consideração nestes casos é a predominância dê uma das duas características dentro do dia em períodos de ausência de esforço físico.

2 – A respiração é relacionada à expectativa de vida

Todos os mamíferos que respiram de forma mais lenta tendem a viver mais tempo. O ser humano é uma espécie que controla o fluxo respiratório conscientemente e pode treinar para que durante o dia respire menos, consequentemente irá aumentar a expectativa de vida. Um ditado indiano que não me recordo ipsis litteris ilustra muito claramente a idéia: “todo ser humano nasce com seu número específico de folegos”.

3 - A respiração pode ser usada como uma forma de captação da energia vital e despertamento da energia interna

Esta parte é fascinante e é na minha opinião o ápice da sofisticação de um ser humano em termos respiratórios. Além disto, o SwáSthya Yôga, Yôga Antigo, é fenomenal para realizar este desafio. A prática principal deste Método atua profundamente na expansão e captação da energia vital através de respiratórios fazendo uma verdadeira transformação positiva que se estende a níveis inimagináveis.

É com o excesso desta energia vital que um praticante de Yôga pode intentar um estado de consciência muito mais lúcido de consciência, pouco experimentado pela humanidade.

A uma atuação ampla em centros de força, canais energéticos entre outras coisas.

Através dos respiratórios do Yôga você também pode aprender a canalizar a energia sexual e utilizá-la para uma série de finalidades (melhor produtividade no trabalho, melhoria em esportes, estudos etc.). O objetivo é atingir a plenitude da manifestação da energia interna do praticante e o próprio alcance da meta do Yôga. (leia o livro Tratado de Yôga, Mestre DeRose, Nobel).
Para executar a respiração neste nível procure uma de nossas Escolas ou Instrutores. Mande-me seu E-mail e cidade se for preciso.

Vimos coisas importantes sobre este tema até aqui. Lembre-se ainda que a respiração pode ser usada durante a execução de milhares de exercícios dentro e fora do Yôga para aumentar a resistência muscular, a flexibilidade, para ampliar a consciência corporal, desenvolver paranormalidades, estimular a oxigênação do cérebro e milhares de outras coisas.

O que podemos fazer de prático para desde já melhorar é um exercício simples.

Perceba que os pulmões podem ser divididos em três partes para facilitar o nosso trabalho.

O abdômen (60% da capacidade respiratória), as costelas (30%) e o peito (10%. A maioria dos adultos usa só o peito para respirar durante o dia).

Se você respirar dilatando o abdômen pra fora e expirar no movimento inverso já estará se reeducando (isso porque quando nasceu você já havia usada esta execução). Irá dar um grande salto, de 10% para 60% capacidade respiratória entre outras coisas importantes.

Você pode executar este respiratório durante 15 min. diários como um treinamento (deitados em uma posição confortável de costas para o solo com pernas e braços afastados). Deve, além disto, observar uma respiração lenta (inspire e solte o ar em no mínimo 6 segundos, se quiser aumente o tempo), profunda e nasal (as narinas irão aquecer e umedecer o ar evitando doenças respiratórias, lesões nas cordas vocais, deformação na arcada dentária e ossos das faces etc.).

Existe uma quantidade infinita de treinamentos. O ideal é buscar a orientação de um profissional devidamente formado e especializado. Veja no site http://www.uni-yoga.org/ o endereço de profissionais da área ou entre em contato comigo. Se você mora em um lugar que não oferece este recurso ainda tem a opção de desfrutar e fezer downloads de materiais didáticos gratuitos neste mesmo site.
Espero que durante esta leitura você tenha respirado melhor e quem sabe um dia possa alcançar seus objetivos nesta área. Você já sabe que vale a pena...

Respire!

Ricardo Melo

SwáSthya Yôga na Construtábil Contabilidade Ltda.

Este é um grande exemplo da união de uma família que construiu uma empresa sólida e próspera.

Através da sócia Keila Hoog, todos os membros estão podendo desfrutar de uma transformação metabolizável em suas vidas.

O Yôga neste caso entra como um grande complemento e acaba alavancando uma vontade de se cuidar mais entre outras coisas.

Minha maior gratificação até agora é adentrar a empresa e ver a transformação que está acontecendo com todos. Mais saúde, mais disposição, uma melhor alimentação...

Não tem como a vida não melhorar!

Parabéns e um grande abraço!

Ricardo Melo

quarta-feira, setembro 19, 2007

Método DeRose Empresas

O Método DeRose nas empresas proporciona uma série de vantagens a todas as áreas de uma corporação. Há um desenvolvimento multilateral que vai muito além da maioria das atividades laborais existentes no mercado.
As aulas podem variar de 10min a 1h de duração dependendo da proposta e objetivos (estes podem ser moldados conforme aquilo que a empresa necessita).
Encontramos algumas vezes algum tipo de resistência com relação a prática do Yôga em função da imagem na maioria das vezes estereotipada, ou pela simples desinformação.
Numa prática de Yôga Laboral, os alunos não precisam ficar de cabeça para baixo, trocar suas roupas ou coisas deste tipo.
Na verdade, há uma grande adesão por parte dos que experimentam este tipo de prática, surpreendendo de forma muito positiva os contratantes.
Por isto oferecemos aulas ou períodos de experiências aos interessados.
Para isto entre em contato através do melos.ricardo@gmail.com
Neste mesmo blog você pode conferir alguns projetos que estão em andamento.
Veja abaixo alguns pontos importantes deste trabalho:

Vantagens para a empresa:
· Melhoria do clima organizacional;
· Melhoria da imagem da empresa frente aos executivos e colaboradores;
· Ambiente de trabalho menos estressante;
· Aumento da motivação e produtividade;
· Melhoria no atendimento ao cliente externo;
· Redução do índice de rotatividade de pessoal;
· Diminuição dos afastamentos por DORT;
· Diminuição do índice de absenteísmo e dos acidentes de trabalho provocados por falha humana;
· Redução com gastos em saúde por empregado/ano economizando assistência médica, medicamentos, exames e hospitalização.

Vantagens para os executivos e colaboradores:
· Melhoria da qualidade de vida e da saúde geral;
· Maior autocontrole dos seus níveis de stress;
· Maior motivação e criatividade;
· Maior grau de satisfação no trabalho;
· Aumento da auto-estima;
· Menor incidência de doenças oportunistas (gripes, enxaquecas etc.);
· Aumento da expectativa de vida;
· Aumento da flexibilidade articular e elasticidade muscular;
· Aumento da capacidade e reeducação respiratória;
· Melhoria do funcionamento dos sistemas orgânicos;
· Melhoria da qualidade do sono e da alimentação.

As principais ferramentas utilizadas são:
- As técnicas corporais que trabalham a prevenção direta de doenças ocasionadas por esforço repetitivo, regulam o peso por estimulação da tireóide, oxigenação cerebral, consciência corporal, coordenação motora e alongamento muscular que auxiliará em uma série de outras coisas.
- As limpezas orgânicas promovendo a higiene interna, das mucosas do estômago, dos intestinos, do seio maxilar, dos brônquios, das conjuntivas, etc.
- Os respiratórios que fornecem uma cota extra de energia vital, aumentam a capacidade pulmonar, controlam as emoções, permitem o contato do consciente com o inconsciente e ajudam a conseguir o domínio da musculatura lisa.
- A descontração muscular consciente, módulo de relaxamento, que auxilia a todos os anteriores e, juntamente com os demais angas da prática, elimina o stress.
- Treinamentos de concentração e meditação que proporcionam um aumento da lucidez e o autoconhecimento.
Estes efeitos, e muitos outros, são simples conseqüências de exercícios. Ocorrem como resultado natural de estarmos exercitando uma filosofia de vida saudável. Se aprendermos a respirar melhor, relaxar melhor, dormir melhor, comer melhor, excretar melhor, fizer exercícios moderados e manifestar uma sexualidade melhor, os frutos só podem ser o incremento da saúde e a redução de estados enfermiços.

Veja abaixo os tópicos em detalhes:

Respiração
No Yôga, uma das primeiras etapas é reaprendermos a respirar. Faço treinamentos com meus alunos para dominarem os músculos respiratórios abdominais, intercostais e subclaviculares; aprendendo a respirar de forma completa, utilizando a totalidade dos pulmões.
O controle respiratório visa melhorar a capacidade respiratória através da consciência, bem como incrementar o relaxamento atuando diretamente no Sistema Nervoso Parassimpático.
Ao se fazer uma respiração curta e superficial, agravada por uma vida sedentária, a resistência celular do corpo inteiro é enfraquecida e vai perdendo gradativamente a capacidade de realizar importantes funções metabólicas.
Pela respiração consciente, o praticante de Yôga se energiza e se fortalece, experimentando um extraordinário aumento da energia vital, de paz e serenidade.

Stress
Stress é o estado psico-orgânico produzido pela defasagem entre o potencial do indivíduo e o desafio que ele precisa enfrentar. Para administrá-lo, não nos limitamos a proporcionar relaxamento. Muito mais importante é aumentar a energia do praticante para que o seu potencial suba e possa enfrentar o desafio de cima para baixo.
O stress em si não é uma coisa ruim. Sem ele o ser humano ficaria vulnerável e não conseguiria lutar, trabalhar ou criar com a necessária agressividade. Mal é o excesso de stress ou a falta de controle sobre ele. Stress é aquele estado produzido por solicitação de auto-superação, o qual, para ser saudável, deveria ser esporádico.
Entre um alerta psicofísico e outro, a pessoa teria condições de se refazer desse estado de extrema tensão orgânica e mental. Para tanto, seria preciso que houvesse menor freqüência do estado de tensão ou então exercícios específicos para minimizar a fadiga generalizada dali resultante e que produz uma reação em cadeia de efeitos secundários tais como enfarte, pressão alta, enxaqueca, insônia, depressão, nervosismo, queda de produtividade, queda de cabelo, redução da capacidade imunológica, herpes, problemas digestivos, úlcera, gastrite, impotência sexual e muitos outros.
Basta reduzir o stress para reduzir também todos esses seus efeitos, os quais, de outra forma, dificilmente cederiam a um tratamento verdadeiramente definitivo. A terapia ficaria sendo meramente paliativa ou um mascaramento dos sintomas.
O Yôga é um dos recursos mais eficiente para reduzir o stress a níveis saudáveis. Tal opinião está publicada numa grande quantidade de livros sérios sobre o assunto e é partilhada por um bom número de médicos que indicam Yôga aos seus pacientes estressados. 90% das pessoas sentem os efeitos de combate ao stress já na primeira sessão de Yôga bem conduzida.

Insônia
Ninguém sabe explicar como nem por que, mas se você praticar Yôga de manhã ou à tarde, conciliará o sono facilmente à noite. Por outro lado, praticar à noite costuma deixar a pessoa mais acesa (os estudantes praticam Yôga à noite para passar a madrugada estudando).
Há, porém, exercícios por excelência que ligam mais se praticados à noite (bhástriká, shírshásana) e os que, mesmo feitos antes de dormir, ajudam a conciliar o sono (vamah krama, shavásana, dhyána).

Coluna
Quem é que não tem algum problema de coluna? Quase todo o mundo tem. A razão disso é a vida sedentária que se tem hoje em dia, aliada às cadeiras e poltronas das residências, escritórios, automóveis, cinemas, etc., totalmente mal projetadas.
A isso, some-se o hábito de sentar-se mal, com a coluna torta, e o de ficar em pé com má postura; parar numa perna só, sempre a mesma; dormir numa posição só; carregar bolsa, pasta ou embrulhos sempre de um mesmo lado; levantar peso com a coluna mal colocada; dormir em camas muito moles e com travesseiros muito altos; etc.
Há toda uma legião de pessoas que padece de dores crônicas nas costas, mas cujo desconforto não tem nada a ver com a coluna propriamente dita. São dores musculares, facilmente elimináveis com as flexões, extensões, torções e trações proporcionadas pelos exercícios de Yôga, sempre biológicos.
Além disso, ainda há os relaxamentos que ajudam a eliminar as tensões musculares, quer sejam elas provenientes de má postura, cansaço físico ou stress.
Alongamento muscular
Sabe-se que o alongamento ou streching é nada mais, nada menos, que um segmento do Yôga denominado ásana (pronuncia-se ássana). Por isso, quem detém o melhor know-how de alongamento é o pessoal do Yôga. Desenvolvemos no Yôga um método de alongamento a frio que é muito mais eficiente a ainda nos garante duas coisas com as quais todo desportista sonha:
1. Proteção quase infalível contra distenções (mesmo praticando esportes sem o aquecimento prévio);
2. O desportista não sai de forma quando precisa interromper os treinos (dependendo do esporte, pode manter o atleta relativamente em forma até durante anos sem treinar).
Graças ao perfeito domínio técnico deste know-how, temos treinado muitos desportistas, dançarinos e lutadores, com resultados bastante animadores. Se você quiser conhecer o método ou se não acredita que funcione, aceite o convite de vir praticar um pouco de Yôga e dê adeus ao fantasma da distensão...

Flexibilidade x musculação
É geralmente aceito que o músculo muito alongado perde em força e que o músculo muito forte perde em alongamento. Contudo, se você souber trabalhar o seu corpo, vai obter músculos fortes e bem alongados, simultaneamente. Um bom exemplo disso é a ginástica olímpica.

O Yôga possui uma divisão de técnicas que desenvolvem a musculatura de forma extremamente harmoniosa, conferindo domínio até de músculos considerados involuntários, o que contribui para um desempenho superior em qualquer esporte, dança ou luta. E ainda garante uma proverbial flexibilidade articular e muscular que são obtidas mediante a eliminação de tensões localizadas, a conscientização de grupos musculares e as permanências maiores no ponto culminante de solicitação.

Relaxamento
São técnicas naturais, eficientes para desenvolver todos os aspectos da vida, dotando-a convenientemente e possibilitando, assim, um meio de transformação, crescimento e fortalecimento da energia interior, com subseqüente alívio de fadigas, ansiedades e todos os tipos de desajustes físicos, emocionais e mentais; que impedem o colaborador de manifestar seu potencial e aproveitar ao máximo sua existência.
As técnicas de relaxamento promovem o autoconhecimento. Não é um mero passatempo, não significa mudar de vida, não significa ser melhor ou ser mais isto ou aquilo. Significa uma substituição de hábitos antigos para hábitos cada vez melhores, mais saudáveis e inteligentes e, principalmente, uma realização do potencial inerente em cada um dos praticantes. Lembrando sempre: “Seja o que for que você faça, faça com prazer e alegria.”

Meditação
Meditação é um processo que leva o praticante a um estado de paz e silêncio, que conseqüentemente reorganizam e potencializam as atividades mentais, tão necessárias ao homem moderno.
No mundo ocidental, várias são as empresas que estão adotando a meditação como estratégia para conquistar equilíbrio do executivo/empresário, pois perceberam que ter uma saúde mental e física é primordial para alcançar os objetivos de uma empresa, que requer muita rapidez e objetividade de raciocínio num mercado com extrema competitividade.

Existem ainda mais ferramentas, porém aqui estão as mais principais.
É interessante citar que uma aula nunca é igual à outra e que há uma diversidade incrível de possibilidades que tornam o Método realmente algo muito eficaz e empolgante.

Ricardo Melo

segunda-feira, setembro 17, 2007

Paradigmas

Paradigmas

Veja esta interessante experiência e imagine até que ponto isto pode estar acontecendo com você. Imagine isto em diversos planos, na sua vida profissional, afetiva, relacionamentos, esportes etc.


"Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada os outros enchiam-no de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirada pelos outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras o novo integrante do grupo não subia mais na escada. Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: não sei as coisas sempre foram assim por aqui...Este tipo de conhecimento é fundamental para que possa dar um passo inicial na sua jornada de autoconhecimento e quem sabe de transformação das suas atitudes
".

Este texto foi publicado e divulgado pela internet, autor desconhecido.

Qualidade de Vida e o Stress

Qualidade de Vida e o stress
A cada dia fica mais evidente que o nosso modelo de sociedade excede o suporte físico que nos foi entregue após milhares de anos de evolução.
O que acontece é que as coisas sempre mudaram, mas não tão rápido. Se você ainda espera que o tempo ande como era há trinta anos, ou até mesmo quinze, reveja algumas coisas ai dentro, o mundo está mais rápido! Como tudo no Universo, isto tem uma reação.
A nossa revolução industrial e depois tecnológica estão saindo os olhos da cara. Sim, porque nem os olhos estão suportando.
Finalmente as corporações e indivíduos estão começando a se preocupar com isso. Como é só o começo ainda temos muito que aprender e principalmente se habituar. Diria que o primeiro grande erro é querermos tudo isto dentro de um pacote de supermercado e ainda com valor barato. Gastamos tanto com futilidades, mas os métodos relacionados à nossa preservação e saúde, achamos muitas vezes caro. Acabamos por comprar a nossa inexistência antecipada.
Outro grande erro é esperar que os alarmes ou sinais de desgaste do nosso organismo apareçam para depois tratá-los.
Tensão muscular, hipertensão, comprometimento dos órgãos internos etc. são frutos de uma reação que acompanha os humanos há muito tempo. Vejamos aonde podemos nos tornar mais conscientes e aplicar em cima disto uma técnica prática para galgar rumo a melhoria do nosso estilo de vida.

Stress

Não poderia deixar passar em branco este assunto ao falar do nosso tema, já que através dele a compreensão dos efeitos físicos de uma descontração fica mais clara.
Stress não é doença. Das definições mais abarcantes da atualidade prefiro a que diz: stress é um desgaste excessivo da máquina orgânica, impedindo o indivíduo de adaptar-se às pressões.
Nem mau, nem bom o stress foi evidenciado logo após a revolução industrial, e é responsável por alguns fenômenos, porém permanece como um fantasma, pois pouco conhecemos e muito menos o identificamos. Ao desvelar algumas características dele poderá imediatamente identificá-lo e ao invés de adoecer por ele, saberá utilizá-lo para melhorar sua qualidade de vida.
Vejamos as origens desta dificuldade de adaptação estudando um pouco os nossos antepassados.

A síndrome de luta ou fuga

Há cem mil anos o homem tinha como inimigos grandes mamutes e tigres dente-de-sabre, bichos enormes e de grandes presas.
Enfrentar uma ameaça como essa, exigia reações rápidas, pois era uma questão de vida ou morte.
O indivíduo automaticamente se preparava para reagir fisicamente a situação. O cérebro alertava seu corpo para a necessidade de ação, disparando uma cadeia de reações, que começava no seu sistema nervoso central, e a qual o Dr. Selye denominou de síndrome de luta e fuga.
O sistema nervoso simpático era acionado: o hipotálamo acionava a glândula pituitária, que estimulava as glândulas supra-renais, as quais acelerava os batimentos cardíacos, fazendo o sangue correr mais depressa, aumentando a pressão sanguínea. As supra-renais, simultaneamente liberavam também corticóides, que ordenavam ao fígado para que liberasse mais glicogênio, fornecendo grande quantidade de glicose para os músculos, irrigando-os de sangue glicosado, que se afastava da superfície do corpo e dos órgãos internos, tornando o nosso antepassado, momentaneamente, pálido.
Diante de tanta energia (glicose) para ser queimada, o ritmo respiratório do nosso parente distante se tornava rápido e intenso, aumentando o volume de oxigênio. As mãos se crispavam e o nosso amigo estava pronto para enfrentar a ameaça.
Nossos predadores atuais
Em menos de 200 anos, sem predadores naturais que realizassem a seleção natural da nossa espécie, reproduzimo-nos abundantemente, nos aglomeramos em grandes cidades, uns por cima dos outros, conquistando o pão de cada dia, não mais pelo suor da atividade física, mas sim pelas oito hora de trabalho diárias em frente ao computador, atrás de um volante, enfrentando um engarrafamento, longas reuniões de trabalho e infinitas esperas em aeroportos. Tornamo-nos definitivamente sedentários, pagando o ônus do conforto e da tecnologia contemporânea: a falta da qualidade de vida.
Porém a nossa reação biológica continua a mesma diante dos novos predadores que são: relacionamentos instáveis, concorrência, desemprego etc.
O maior predador que existe na atualidade é uma contraditória relação entre uma época de tecnologia espacial versus nossa constituição biológica da Idade da Pedra.
A descontração diária é componente fundamental para manter regulado o sistema nervoso central.
Ela entra na classificação de um grupo seleto de opções que irão estimular seu sistema nervoso parassimpático gerando uma sensação de bem-estar resultantes da liberação de serotonina e catecolaminas, que visam fazer manter o organismo em um padrão normal de descontração muscular, batimentos cardíacos estáveis etc.
Sozinha a descontração não é suficiente, porém, é um grande passo para aqueles que ainda não começaram algo relacionado a esta área da qualidade de vida.
Vejamos a descontração física de forma isolada aplicada ao seu dia-dia.
Observe o impacto das suas atividades cotidianas sobre o seu corpo e mente. Perceba o imenso esforço diário que você faz para manter-se vivo, trabalhando, estudando, o esforço que faz para preencher as expectativas das pessoas que ama. Tudo isto tem aspectos muito gratificantes, mas tem também um preço muito alto: a sua qualidade de vida.
Ou seja: seu corpo muitas vezes, ao final do dia, está cansado. Precisando repor energias para que volte a funcionar de forma plena sem comprometer alguma área.
Uma descontração pode durar de 1 minuto a 1 hora. Tempo não é o problema. A dificuldade é priorizar e encaixar em sua rotina uma bela descontração.Como treinamento veja duas situações abaixo aonde você poderá encaixar a sua descontração.
Ricardo Melo

Yôga na Koerich Telecom

Dia 05/08/07

A Uni-Yôga inicia um trabalho piloto que se concretiza na Koerich Telecom.

Através de aulas de Yôga Laboral que levam em torno de 10 a 15 min. a aceitação dos participantes e a melhoria do foco a Uni-Yôga torna-se parceira desta empresa.

Ricardo Melo tem agora a responsabilidade de gerenciar os profissionais que irão ministrar as aulas.

A Koerich Telecom abriu suas portas e aprovou o trabalho neste período curto de trabalho.

Agora o projeto tende a se expandir dentro da empresa levando o Yôga Laboral a diversos setores distintos.

Ficamos gratos a confiança e o nosso compromisso é acrescentar mais valor ainda a esta corporação.

Sindicato dos Bancários de Fpolis adere ao Yôga

Grande União garante descontos e práticas de Yôga aos associados ao SEEB.

O sindicato dos bancários começou em julho este projeto que estabeleceu uma enormidade de vantagens a ambas as partes.

São ministradas práticas de 1h na sede do sindicato, Av. Visconde de Ouro Branco, Fpolis duas vezes por semana. A turma inicial já esgotou as vagas em sua primeira semana.

Estuda-se uma proposta de aumentar em mais uma turma ainda neste ano de 2007.

Além disto, a Uni-Yôga ofereceu uma parceria ao sindicato. Um convênio que dá isenção de matrículas e promove descontos muito expressivos a todos os sindicalizados.

Para pesquisar mais veja o site: www.seebfloripa.com.br

Yôga no curso e colégio Tendência

Curso e Colégio Tendência aprovam e recomendam o trabalho da Uni-Yôga.

O trabalho vem acontecendo no colégio há mais de três anos e se consolidou mais do que nunca através de uma carta de recomendação assinada pela Diretora do colégio Marisa T. Costa.

Lá ela indica a expansão do SwáSthya Yôga para outros colégios que vêem nisto uma grande oportunidade de melhorar o ensino.

Conheça mais visitando o site do colégio: www.cursotendencia.com.br

Parceria completa 1 ano!

Aniversário de parceria!

A Uni-Yôga e a Receita Federal em Fpolis comemoram um ano de trabalho em conjunto em prol da qualidade de vida.

Parabéns a nós!

Que este novo ano seja realmente tão bom ou melhor do que o que já tivemos.

Espero continuar junto por muito tempo!

Estes são os meus votos a este grupo que pessoalmente conduzo.

Ricardo Melo

AMBEV começa parceria com a Uni-Yôga Kobrasol

Dia 10/08/07

A Uni-Yôga Kobrasol entra com parceria na Cia. De Bebidas das Américas – AMBEV.

Em uma convenção sobre segurança no trabalho realizada no Hotel da Praia Brava o Instrutor Ricardo Melo, responsável pelo monitoramento técnico do projeto por parte da Uni-Yôga, ministra uma pequena aula inaugural que da o ponta pé inicial em um trabalho que promete muitos resultados.

O foco da parceria é melhorar o desempenho dos colaboradores em diversas áreas. Isto acontece através do vasto leque disponibilizado pelo Yôga associado às empresas.

A partir de agora se inicia o acompanhamento do trabalho através de uma série de itens de controle que manterão uma ótima qualidade das aulas e o alcance das metas e objetivos dos contratantes.

Muito obrigado a AMBEV que nos recebeu de braços abertos.

sexta-feira, agosto 10, 2007

O sábio moderno

O Sábio Moderno


O sábio moderno usa calça jeans,
Disfarça-se diante da mediocridade, com seus motivos...
E ressalta-se perante a oportunidade.
Ele sabe do passado da humanidade.

O sábio moderno usa seu relógio,
Sabe que os outros correm atrás dele,
Correm tanto que até morrem mais rápido...

Esse moderno ser medita,

Ele usa o dinheiro, com sua sabedoria,

Constrói impérios... de amigos,
Estes que preenchem as faltas de habilidades do sábio, que tem profunda consciência dos seus pontos fracos,

O moderno sábio usa computador,
Mas não vive por ele...

Tem seus interesses,
E usa desse impulso para unir-se aos outros e construir!

Anda com a sua egrégora,
E sabe viver sozinho.

Este indivíduo tem celular,
Adapta-se, muda, destrói, renova, quebra paradigmas...

Usa óculos escuro, vai a praia, ao banco, viaja...
Vive intensamente e consciente, pra que cada segundo se transforme em experiência.

Ensina, porque gosta e aprende mais,

Deixará sua contribuição para humanidade, mesmo que não escreva...

Recria o Universo através de suas relações,

Faz revolução silenciosa,
Muda o mundo,
Pelo exemplo,

E por isso é sábio! Em qualquer época!

Se nascesse novamente, no futuro ou no passado,
Seria sábio...

Ele vai além desta tela,
Dessas palavras... e vê!
Não com os olhos, a idéia, e conecta-se, identifica-se e talvez se revele:

Como o mais novo sábio moderno...

Ricardo Melo

quinta-feira, agosto 09, 2007

Livro Mantras - Ricardo Melo e Caio Melo

O projeto inicial deste trabalho não tinha grandes pretensões. Desejávamos confeccionar um material que auxiliasse os praticantes e Instrutores do nosso Método[1] a executar e compreender melhor o mantra. Porém, durante o período de construção da obra nos deparamos com a importância, muito maior do que imaginávamos, de elaborar um livro didático que reunisse as várias informações existentes de maneira diluída no acervo desta cultura milenar e as sistematizasse.
O resultado foi uma obra completa sobre mantra que engloba quatro partes. Primeiramente a compreensão teórica a cerca de definições, classificações e funções. Em seguida a aplicação da vocalização de sons e ultra-sons na prática. Ainda há uma terceira parte de aprofundamento em kirtans que conta, entre outras coisas, com a letra de diversos deles e textos explicativos sobre as diferentes linhagens, como o shivaísmo, hinduísmo, shaktísmo etc. Finalizando a obra, a quarta parte: um complemento didático para aqueles que desejam algo a mais, inclusive partituras.
Começamos com pouquíssimo conteúdo de pesquisa. Não havia muito material focado nesta técnica, o que proporcionou mais vontade de escrever, pois confirmamos essa necessidade.
Logo após alguns meses de trabalho, escrevendo, lendo, estudando, fazendo especializações, praticando e assistindo ao Curso Básico de Yôga pela internet[2], além das definições e conhecimentos históricos, nos deparamos com uma imensa quantidade de possíveis associações.
Maior ainda era a presença do mantra na Nossa Cultura. Dentro da prática regular, observamos a utilização dela em quatro das oito partes, contando com a terceira que constitui apenas na técnica isolada. Inserido nos recursos suplementares, ela atua de formas distintas com propósitos adequados a cada situação. Na estrutura do Método DeRose de Yôga Avançado, podemos encontrar, ao mesmo tempo, o mantra em pelo menos duas das seis etapas!
Junto com isso surgiram algumas preocupações. Por ser uma técnica tântrica, o mantra correto é passado através do parampará (transmissão oral) proveniente da tradição Mestre/discípulo. Ler não é o suficiente para aprender ou praticar mantras. Uma vocalização mal executada pode ter um efeito desastroso por atuar em tantas áreas distintas do organismo e fora dele. Assim, embora este livro tenha a proposta de ser um amplo material sobre este feixe de técnicas, não incentivamos ninguém a tentar executá-las sem o acompanhamento do seu Mestre e de um Instrutor formado e devidamente revalidado.
Para aqueles que lecionam ou desejam tornar-se Instrutores de SwáSthya, tem neste livro uma grande oportunidade de aprimoramento. Isto porque o mantra é a terceira parte da prática para iniciantes
[3]. Alguns alunos podem não se habituar diretamente com ele, levando em consideração uma série de fatores culturais que se atenuam e desaparecem com o conhecimento obtido através do tempo de prática. Para que o minis­trante fique bem à vontade e passe a imagem correta da técnica deve conhecê-la bem. Se não esti­ver certo dos seus efeitos e da razão de colocá-la naquele momento em sua prática, pode desistir. Já dominando a situação irá estimular a turma a acompanhá-lo, além disto, transmitindo de forma realmente segura, passará a força e importância da vocalização.
Esta mescla de situações norteou nosso livro, que tem por objetivos, além de tudo o que já citamos, esclarecer dúvidas e mitos, dar dicas de aprimoramento, corrigir possíveis erros, enriquecer a didática para melhor aproveitamento de qualquer pessoa que tenha interesse. Encontram-se ainda dados sobre a origem dos mantras, noções de sânscrito
[4] e textos mitológicos que servem como ilustração. Para facilitar a compreensão da obra como um todo a dividimos em quatro partes.
Apesar dos mantras não serem músicas, como explicaremos mais a frente, eles podem ser tocados de uma forma lindíssima. Para isso, como já relatamos, temos uma ótima quantidade de kirtans com cifras e partituras que irão enriquecer as suas práticas, festas e permitir que você vocalize e toque conforme os diversos CD’s existentes na nossa Rede e quem sabe, formar o seu grupo de mantras. Inclusive selecionamos fotos de pessoas que vem trabalhando com isto, sendo muito bem reconhecidas no metier.
Ao leitor menos experiente no tema, aconselhamos a leitura dos livros que citaremos ao decorrer dos capítulos. Isto lhe dará mais fundamentos para compreender o Yôga como um todo.
Por fim, observamos que o conhecimento sobre o tema não está esgotado e a cada edição serão acrescentados novos detalhes que serão resultados da experiência e vivência desta nobre arte.
É um grande prazer saber que você possui um pedaço do nosso sonho em suas mãos. Que através desta leitura possamos lhe motivar a conhecer mais a nossa filosofia e talvez transmiti-la adiante. Mantemos assim este trabalho como uma contribuição efetiva para a perpetuação legítima desta nobre filosofia. Isto enriquecerá ainda mais a cultura da humanidade nas próximas gerações.
[1] Para maiores informações sobre a estrutura do SwáSthya, recomendamos o estudo do livro Yôga, mitos e verdades (DeRose. Ed. Nobel e Uni-Yôga).
[2] Para assistir às aulas do Curso Básico gratuitamente na internet, acesse o site www.uni-yoga.org
[3] Essa prática chama-se ády ashtánga sádhana. A prática óctupla é a principal carecterística do SwáSthya ortodoxo.
[4] Se o leitor desejar esclarecimentos sobre a pronúncia dos termos sânscritos, recomendamos que ouça o CD Sânscrito - Treinamento de pronúncia, gravado na Índia. Para mais conhecimentos, o ideal é estudar os vídeos do Curso Básico e a bibliografia recomendada no final deste livro.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Parábola do Tempo

Tempo

Tempo que controla,
Domina, ordena,
Tempo que mata e prende
Possessivo,
Quem és tu tempo?
Que me invadi!

Vou meditar e quero que não me atrapalhes!

...

Óhh tempo,
Não tens tu aquela cara que imaginava,
Não estás grudado no meu braço,
Nem em paredes,
Não és as fases da lua,
Nem as estações do ano,

És uma convenção,
Uma abstração,
Pois o processo de criação do Universo acontece aqui e agora!

Não fiques triste tempo.... podemos ser amigos,
Pois temos interesses em comum.
Mas saiba tempo,
Que às vezes gosto de ficar sozinho para me conhecer mais,
Adoro ter outras companhias e reproduzir a criação do Universo...
Preservo a liberdade,
Não quero ser comum!

...

Que bom que você aceita,
Juntos, construiremos coisas muito positivas...

Ricardo Melo

O Filme da Vida

O filme da vida

Pensei sobre lágrimas e filmes,

Depois associei as palavras, lágrimas e filmes. Vislumbrei a vida,

Sobre um ponto de vista, o meu.

Somos coadjuvantes, às vezes atores principais, somos até câmeras,

Queremos emoções, fortes, romances dramáticos... queremos ver, queremos ser.

Embora talvez não seja tão bom ouvir, digo que gostaríamos de vez em quando, no fundo, de maquiar a verdade, assim como maquiam atores a sua identidade.

Quantos filmes e histórias reais se transformam em dramas e você, faz o seu papel, na cama os vê,

Cumprimos o nosso clichê, porém aprender, para muitos, não é um bom script,

Sabe-se que não nos faz crescer, querer editar as cenas e ir direto ao ponto adiante,

Mas algo no fundo nos diz: _Nada de filme maçante!

A verdade, também uma película, oblitera, suprime e seleciona só aquilo que queremos viver, ou seja, vemos apenas o que queremos ver,

Sonhamos com cabelos que não se despenteiam, rostos sem rugas, amores com fuga,

O drama que é drama não esconde nada, ou a vida que é vida,

A nossa realidade mexe conosco, pois é real ao nosso perceber,

Se vir um filme e deflagrar-se aos prantos numa emoção explosiva, saiba que o que há na tela, é você...

Então pergunto: _O roteiro pra sua vida, cadê? Ainda busca um diretor, figurantes, pra se esconder?

Você, dono do seu filme, o único, pois não há dublê, tem a coragem de culpar outro por não saber a próxima cena?

O filme da vida tem regras, mas não limites,

Luz, câmera, ação e reação! É a sua vez, conte-me a sua vida, ou mostre-me seu filme,

Quero ver, aprender e confirmar, toda vida seria um belo filme,

Só depende de querer e fazer!
Ricardo Melo

As imagens... e as interpretações

Vivemos um mundo de caricaturas e não imagens corretas

Dicionário Houaiss - Caricatura:
Desenho de pessoa ou de fato que, pelas deformações obtidas por um traço cheio de exageros, se apresenta como forma de expressão grotesca ou jocosa
Reprodução deformada de alguma coisa
Indivíduo de aparência ou de maneiras ridículas
Representação em que se figuram pessoas e se apresentam caracteres e fatos de maneira grotesca e cômica.


Para economizar esforço nosso cérebro cria caminhos mais fáceis de nos deixar a par daquilo que realmente não conhecemos.

Imagens que resumem coisas enormes, no sentido de informações e conhecimento.

Imagens erradas, caricaturas.

Somos enganados por nós mesmos.

O pior é que fazemos questão de mostrar o quanto não sabemos, quando informamos nosso opinião sobre algo que não conhecemos...

Que vergonha.

Pelo simples fato de não conhecer, temos vergonha, e falamos aquela besteira!

Mas como você vai saber tudo?

Será que essa massa de informação não permite que tenha uma noção mais aproximada daquilo que é, ou simplesmente a coragem de dizer:

_ Não conheço, prefiro não opinar ou comentar. Não quero estereotipar ninguém, nenhuma profissão, pessoa, desportista, artista etc.

Mais profundo é quando o mundo da caricatura invade o nosso mundo. Quando esperamos caricaturas no nosso dia-a-dia e não pessoas!

Aquela pessoa, que ocupa aquele cargo, ou que tem a vida daquele jeito, é, como já disse: pessoa! Você também é! Ou não?

Pode ser que para quem está ao seu lado, seja um desenho... daqueles artistas que brincam com a imagem.

Se você está no mundo da caricatura, aqueles que se fazem como tal, lhe serão perfeitos, manterão uma distância para que você não a conheça, como pessoa.

Então, este desenho que vos fala, esta caricatura de escritor, não é aquela caricatura, aquela pessoa cheia de inspiração, que passa o dia vivendo disso.

Por trás daquele livro que você leu, não há uma imagem incomum. Atrás daquela organização. Daquele grupo.

Quanto mais se distanciar desse mundo alucinado, mais rápido irá crescer. Isso é um vislumbre de lucidez.

Mas todos temos a opção de não crescer.

Não somos caricaturas da evolução.

Somos humanos.

A questão é que tipo de humano quer ser?

Uma caricatura?