sábado, abril 12, 2008

Sincronicidade

Que engraçado!

Essa é a expressão que muitas vezes temos quando acontece o fenômeno da sincronicidade.

Mas o que é a sincronicidade?

Gosto da definição estabelecida por Carl Gustav Jung, que extrai da Wikipedia:
Sincronicidade é um conceito desenvolvido por
Carl Gustav Jung para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal mas por relação de significado. A sincronicidade é também chamada por Jung de "coincidência significativa".
O termo Sincronicidade foi utilizado pela primeira vez em publicações científicas em 1929, porém C.G.Jung demorou ainda mais 21 anos para acabar o livro "sincronicidade: um princípio de conexões acausais", onde expõe o conceito e propõe o início da discussão do assunto. Um de seus últimos livros e segundo ele o de elaboração mais demorada devido a complexidade do tema e da impossibilidade de reprodução dos eventos em ambiente controlado.
Basicamente, é a experiência de se ter dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa (ou pessoas) que vivenciaram essa "coincidência significativa", onde esse significado sugere um padrão subjacente.
A sincronicidade difere da coincidência, pois não implica somente na aleatoriedade das circunstâncias, mas sim num padrão subjacente ou dinâmico que é expresso através de eventos ou relações significativos. Foi um princípio que Jung sentiu abrangido seus conceitos de
Arquétipo e Inconsciente coletivo.
Acredita-se que a sincronicidade é reveladora e necessita de uma compreensão, essa compreensão poderia surgir espontaneamente, sem nenhum raciocínio lógico. A esse tipo de compreensão instantânea Jung dava o nome de "insight".

Os yôgins estão mais sujeitos ao acontecimento, pois em sua maioria atingem um padrão de refinamento em diversas áreas do organismo.
“Jung afirmava que temos quatro funções básicas: razão, emoção, sensação e intuição. No nosso ser, geralmente uma delas é predominante. Mas quando trabalhamos internamente estas funções na direção do equilíbrio, uma nova função é acrescentada: a sincronicidade”.
A dica é exercitar a interpretação do acontecido.
Ricardo Melo

Um comentário:

Caio Melo disse...

Jung mandava muito bem em assuntos mais sutis, não é? Embora a maior parte de suas obras seja bem densa para ler, recomendo que dê uma olhada mais aprofundada em alguns livros dele.
Tenho um sobre interpretação de sonhos muito bacana. Embora não seja didático, mas com estudos de caso, abre os horizontes.

Abraço do Caio!
(eu prometi que uma hora dessas começava a ler o blog hehehe)